REDE NOVOS PARQUES NA DISCUSSÃO SOBRE O ZONEAMENTO

PRA QUÊ PARQUES ?

O processo de urbanização da cidade de São Paulo foi devastador e como herança hoje temos uma cidade sem parques e sem espaços públicos coletivos de convivência.

A disputa do Rede Novos Parques tem como objetivo assegurar as últimas áreas verdes que sobraram no município.

Essas áreas verdes, além de terem um papel para o equilíbrio ambiental de toda a metrópole, também são as últimas áreas possíveis de se tornarem parques, espaços públicos de encontro e convivência da população.

Já conseguimos assegurar algumas dessas áreas como ZEPAM (zona especial de proteção ambiental) no novo Plano Diretor da cidade. Mas ainda faltam a proteção de muitas áreas. Precisamos da pressão de todos para reverberar essa necessidade para a opinião pública, para a Câmara Municipal de São Paulo e para o prefeito Fernando Haddad.

GRAFADOS INTEGRALMENTE COMO ZEPAM
Parques: Augusta, Vila Emma, Morro do Querosene, Guarapiranga, Nascente, Caxingui e Água Podre

NÃO GRAFADOS INTEGRALMENTE COMO ZEPAM
Parques: Búfalos, Mooca, Trote, Burle Marx, Peruche, Barra Funda e Brasilândia,

Parques são prioridade sim !

Se não protegermos essas áreas hoje, amanhã elas não mais existirão.

Audiência Pública na Câmara Municipal de São Paulo. Devolutiva das Audiência publicas do novo zoneamento de São Paulo.

Data: 16/12/2015
Horario: 19:00
Viaduto Jacarei Proximo ao vale do Anhangabaú.

SOS

 

Crime Ambiental cometido pelo Município e estado a destruição do Parque dos Búfalos.

O Residencial Espanha foi o tema da reunião da Comissão de Meio Ambiente na terça-feira desta semana.

A obra do Programa Minha Casa Minha Vida vai devastar o parque dos Búfalos e levar mais de 20 mil pessoas para viver em uma área de manancial, com pouca infraestrutura. Os governos municipal e estadual não estão fazendo o diálogo mínimo necessário para um obra tão impactante.

Confira nesta matéria da TV Câmara um pouco do que rolou.

PRA QUÊ PARQUE DOS BÚFALOS?

A mobilização popular em torno do impacto ambiental, político e social é de extrema importância e deve ser constantemente fortalecido. Mas penso que junto com a mobilização devemos ter uma proposta estratégica pronta, fechada e inquestionável para evitar a destruição do parque a ser colocada em âmbito municipal, estadual e federal.

Dentro dessa três esferas cabe ressaltar que em âmbito municipal a grande pressão na construção de moradia popular nos Búfalos se deve à necessidade do Prefeito em cumprir o máximo possível da sua meta habitacional.

Acredito que hoje essa é a nossa melhor estratégia para o Parque dos Búfalos: pressionar para que a meta habitacional que o prefeito quer enfiar a todo custo (hídrico – ambiental) no Parque seja inserida em edifícios ociosos no centro – a serem desapropriados e readaptados para moradia.

Nos últimos tempos, conversando com pessoas que lidam com o mercado imobiliário, percebemos que por conta do IPTU progressivo, muitos proprietários estão querendo se livrar dos prédios ociosos o mais rápido possível.

Muitos desses prédios ociosos contam com enormes dívidas de IPTU, na maioria das vezes estão deteriorados o que desvaloriza ainda mais seu valor para a desapropriação.

Explico melhor: a estratégia de indicar outras áreas verdes ou permeáveis para inserir essa demanda habitacional sempre me pareceu um pouco frágil. E por conta do tempo que levaria esse processo, não será de interesse do Prefeito.

Por “tempo de processo” me refiro à:
– desapropriação de um novo terreno
– levantamento e prospecção do novo terreno
– projeto do conjunto habitacional
– licenciamento do conjunto habitacional
– construção do conjunto habitacional

Todo esse processo é inviável que ocorra em 1 ano ou 2 e o Prefeito quer mesmo é cumprir suas metas, ou ao menos cumprir o máximo possível delas até o final do seu mandato.

Enfim, acho que a vale a pensa ser considerando como uma nova frente propositiva de trabalho em prol do Parque dos Búfalos: mapear edifícios ociosos que abrigue a mesma demanda habitacional do empreendimento que hoje começa a ser construído no Parque dos Búfalos, investigar seu valor venal atual e suas dívidas e esboçar um cronograma e orçamento para a sua readaptação.

confira a ação de hoje no Parque dos Búfalos

#HUBLIVRE  #REDENOVOSPARQUES  #PARQUEDOSBÚFALOS

Um dos pontos mais polêmicos do novo Plano Diretor de São Paulo começa a sair do papel

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Mapa mostra o deslocamento de favelas que o Prefeito pretende fazer, para cumprir com meta habitacional, observa-se um deslocamento de até 35 Km de distancia (Bairro Vera Cruz/Jardim Angela) para reassentar familias no Parque dos Búfalos, outro atendimento é o de 275 familias (do Bairro Novo Santo AmaroIV) 13,5 de deslocamento para serem reassentados, ou seja Haddad pretende fazer um empreendimento imobiliario no meio de 200 favelas, para atender familias de outras regiões. Nenhuma Familia do Jardim Apurá ou Santa Amélia

Mesmo diante da grave crise hídrica, foram iniciadas as obras de quase 200 prédios do Programa Minha Casa Minha Vida, à beira da represa Billings, no extremo sul da capital paulista.

Nenhum órgão público, incluindo a Prefeitura, quis gravar entrevista.

Em nota, a Secretaria Municipal de Habitação informou que as moradias populares vão ocupar apenas 20% da área total e será construído um parque para os moradores com toda a infraestrutura.

Além disso, o órgão diz que apenas as famílias da região serão beneficiadas com os apartamentos.

http://bandnewsfm.band.uol.com.br/Noticia.aspx?COD=764248&Tipo=227

Engenheiro da Emae alerta sobre riscos à Billings nas obras do Minha Casa Minha Vida no Parque dos Búfalos

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De acordo com Rocha, a construção de moradia – 193 prédios residenciais do Minha Casa Minha Vida –  é um risco para a Billings. “Podemos perder o reservatório, que é estratégico para a cidade”, afirmou. A situação da represa é delicada, continuou Rocha. “Ela é uma “grande caixa d’água da cidade de São Paulo.” O engenheiro afirmou que em 89 anos de vida da Billings já foi perdida “uma Guarapiranga inteira na produção de água”.

Leia mais.. http://paporeto.net.br/vida_pratica/podemos-perder-reservatorio-estrategico/.

 

Estado Minimo

Um Afronta ao Domínio Público,  estava lá o parque dos Búfalos quietinho, até explodir o boom  imobiliário, daí as “Pessoas” começaram a falar que não tinha aonde morar, mais estava lá quietinho o Parque dos Búfalos, de repente a sociedade que não tinha aonde morar, também descobriram que não tinham uma área de lazer, de cultura, um parque. Então descobriram o Parque dos Búfalos. Mas o maldito especulador também estava lá quietinho, não achava que o domínio público seria um problema para seus interesses econômicos, já que o estado a justiça também “especulam”, enquanto isso estava lá quietinho. 40 anos que a sociedade sem espalhar por ai que tinha um parque, para não valorar, para todo mundo poder viver em paz, estava quietinho, um manancial protegido por lei, e pela natureza sempre presente, as vezes o bicho homem, achava de errar, mas de qualquer jeito estava já quietinho o Parque dos Búfalos. Estava lá quietinho o Parque dos Búfalos enquanto ninguém ouvia falar, mas e sem o parque dos Búfalos que dano vai causar, quando não estará quietinho o Parque dos Búfalos. Esta é uma ação integrada entre governo e mercado, e a situação conhecida como de “Estado Mínimo” tem forçado a mudança frequente de regras e normas, gerando uma flexibilização irresponsável, desamparada de estudos técnicos que ponderem de forma igualitária os diversos interesses existentes.

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Fotos: Daniel Firmino defensor e morador da região do Parque dos Búfalos, "O estado nunca nos fez nada, sobrevivemos as nossas custas, eles deveriam vir aqui e ver como funciona isso aqui".

 

 

O PARQUE DOS BÚFALOS E O FUTURO DE SÃO PAULO

 

ARVORE

São Paulo enfrenta a pior crise de abastecimento de sua história. Daí resta um pedacinho de mata preservada ao redor dessa nossa possível “grande caixa d’água”, a Billings (http://goo.gl/dhpdl4), e o governo municipal, que deveria também estar preocupado com a situação hídrica periclitante da capital, que também deve entender que apesar do abastecimento ser responsabilidade do estado, um município com o poder de São Paulo não pode ficar à mercê da ineficiência estadual assim, uma gestão que mostra, por um lado, clareza ambiental ao investir em ciclovias e, por outro, parece ter sido envenenado pela água que vem recebendo. Que plano é esse que ainda contempla a possibilidade de destruir o Parque dos Búfalos? Existem 18 nascentes lá! (http://goo.gl/HBRT2l)


Como estratégia possível para a crise de abastecimento de SP, uma das soluções apontadas por especialistas é a despoluição da Billings. “Avançar no uso da Billings como um manancial de abastecimento seria uma solução mais sustentável de cuidado com a água. Vamos recuperar uma represa que já existe, usar uma fonte de água ao lado da cidade e não gastar bilhões para construir novas represas em locais distantes e que, não necessariamente, trarão os mesmos resultados no tempo que precisamos”, afirmou Marussia Whately, gestora ambiental e coordenadora da Aliança pelas Águas no início do ano (http://goo.gl/YjpS0x). Parece que ninguém ouve ambientalistas, engenheiros, físicos, geógrafos, consultores internacionais: mesmo diante de tamanho colapso ambiental que São Paulo se encontra, cada um veste sua fantasia de incoerente e se faz de surdo, cego ou mesmo louco.
O sistema Cantareira, que tem capacidade similar à represa Billings, está em estado grave na UTI com 80% de suas matas ciliares de floresta nativa irresponsavelmente no chão (http://goo.gl/3DxWAk). Entrou em um “estado de ineficiência” e, por falta de árvores, não consegue absorver água e recuperar sua capacidade útil (http://goo.gl/0dchKj). O caso é: a Billings também está na UTI! Recebe “esgoto industrial e doméstico, metais pesados e POPs (Poluentes Orgânicos Persistentes), consideradas as substâncias mais perigosas e tóxicas do mundo (http://goo.gl/ZgDwrW)”. Está supercontaminada, cheia de algas por causa da altíssima concentração de nitrogênio e fósforo.

O Parque dos Búfalos é uma das últimas áreas verdes dali e é utilizado para o lazer e recreação da população local. Há outros terrenos ociosos e há também grandes prédios vazios ou ocupados ilegalmente que podem ser transformados em projetos de habitação popular. Se não foi sonho, a atual gestão municipal já viu esse caminho (http://goo.gl/65w0X3). Como é possível a mesma gestão ver um parque em área de manancial como alternativa viável para qualquer coisa que não seja sua preservação? Derrubar árvores em área de manancial para uso da construção civil em plena crise hídrica?

Buffalos Soldiers, vamos aparecer!

COMPARTILHADO DO FACE BOOK: ARVORE, SR TECNOLOGICO

PARQUE DOS BÚFALOS 4 X 5 ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA

sos corujas

 

“Dentre os exemplares nativos a suprimir (lê-se: assassinar), estão 2 de Myracrodruon urundeuva, ameaçados de extinção (…). Será necessária ainda a supressão (ou, o assassinato) de 203,92 m2 de vegetação em estágio médio de regeneração da gleba. (…) Também está previsto a supressão de 4.833,81 m2 de vegetação nativa em estágio inicial de regeneração. Parte dessa área está em APP (Área de Proteção Ambiental). Leia mais … ”http://www.earthcode.org/2015/10/parque-dos-bufalos-4-x-5-especulacao-imobiliaria/