Por: Henny Freitas-Tocantins
O Parque dos Bufalos tem o apoio das etnias Pataxó, Paresi Haliti, Karaja Xambioa, Manoki, Waiwai, Terena, Javae, Kayapo durante o primeiro Jogos Mundiais dos Povos Indigenas.
Por: Henny Freitas-Tocantins
O Parque dos Bufalos tem o apoio das etnias Pataxó, Paresi Haliti, Karaja Xambioa, Manoki, Waiwai, Terena, Javae, Kayapo durante o primeiro Jogos Mundiais dos Povos Indigenas.
Mesmo diante da grave crise hídrica, foram iniciadas as obras de quase 200 prédios do Programa Minha Casa Minha Vida, à beira da represa Billings, no extremo sul da capital paulista.
Nenhum órgão público, incluindo a Prefeitura, quis gravar entrevista.
Em nota, a Secretaria Municipal de Habitação informou que as moradias populares vão ocupar apenas 20% da área total e será construído um parque para os moradores com toda a infraestrutura.
Além disso, o órgão diz que apenas as famílias da região serão beneficiadas com os apartamentos.
http://bandnewsfm.band.uol.com.br/Noticia.aspx?COD=764248&Tipo=227
De acordo com Rocha, a construção de moradia – 193 prédios residenciais do Minha Casa Minha Vida – é um risco para a Billings. “Podemos perder o reservatório, que é estratégico para a cidade”, afirmou. A situação da represa é delicada, continuou Rocha. “Ela é uma “grande caixa d’água da cidade de São Paulo.” O engenheiro afirmou que em 89 anos de vida da Billings já foi perdida “uma Guarapiranga inteira na produção de água”.
Leia mais... http://paporeto.net.br/vida_pratica/podemos-perder-reservatorio-estrategico/.
Um Afronta ao Domínio Público, estava lá o parque dos Búfalos quietinho, até explodir o boom imobiliário, daí as “Pessoas” começaram a falar que não tinha aonde morar, mais estava lá quietinho o Parque dos Búfalos, de repente a sociedade que não tinha aonde morar, também descobriram que não tinham uma área de lazer, de cultura, um parque. Então descobriram o Parque dos Búfalos. Mas o maldito especulador também estava lá quietinho, não achava que o domínio público seria um problema para seus interesses econômicos, já que o estado a justiça também “especulam”, enquanto isso estava lá quietinho. 40 anos que a sociedade sem espalhar por ai que tinha um parque, para não valorar, para todo mundo poder viver em paz, estava quietinho, um manancial protegido por lei, e pela natureza sempre presente, as vezes o bicho homem, achava de errar, mas de qualquer jeito estava já quietinho o Parque dos Búfalos. Estava lá quietinho o Parque dos Búfalos enquanto ninguém ouvia falar, mas e sem o parque dos Búfalos que dano vai causar, quando não estará quietinho o Parque dos Búfalos. Esta é uma ação integrada entre governo e mercado, e a situação conhecida como de “Estado Mínimo” tem forçado a mudança frequente de regras e normas, gerando uma flexibilização irresponsável, desamparada de estudos técnicos que ponderem de forma igualitária os diversos interesses existentes.
Fotos: Daniel Firmino defensor e morador da região do Parque dos Búfalos, "O estado nunca nos fez nada, sobrevivemos as nossas custas, eles deveriam vir aqui e ver como funciona isso aqui".
São Paulo enfrenta a pior crise de abastecimento de sua história. Daí resta um pedacinho de mata preservada ao redor dessa nossa possível “grande caixa d’água”, a Billings (http://goo.gl/dhpdl4), e o governo municipal, que deveria também estar preocupado com a situação hídrica periclitante da capital, que também deve entender que apesar do abastecimento ser responsabilidade do estado, um município com o poder de São Paulo não pode ficar à mercê da ineficiência estadual assim, uma gestão que mostra, por um lado, clareza ambiental ao investir em ciclovias e, por outro, parece ter sido envenenado pela água que vem recebendo. Que plano é esse que ainda contempla a possibilidade de destruir o Parque dos Búfalos? Existem 18 nascentes lá! (http://goo.gl/HBRT2l)
O Parque dos Búfalos é uma das últimas áreas verdes dali e é utilizado para o lazer e recreação da população local. Há outros terrenos ociosos e há também grandes prédios vazios ou ocupados ilegalmente que podem ser transformados em projetos de habitação popular. Se não foi sonho, a atual gestão municipal já viu esse caminho (http://goo.gl/65w0X3). Como é possível a mesma gestão ver um parque em área de manancial como alternativa viável para qualquer coisa que não seja sua preservação? Derrubar árvores em área de manancial para uso da construção civil em plena crise hídrica?
Buffalos Soldiers, vamos aparecer!
COMPARTILHADO DO FACE BOOK: ARVORE, SR TECNOLOGICO
“Dentre os exemplares nativos a suprimir (lê-se: assassinar), estão 2 de Myracrodruon urundeuva, ameaçados de extinção (…). Será necessária ainda a supressão (ou, o assassinato) de 203,92 m2 de vegetação em estágio médio de regeneração da gleba. (…) Também está previsto a supressão de 4.833,81 m2 de vegetação nativa em estágio inicial de regeneração. Parte dessa área está em APP (Área de Proteção Ambiental). Leia mais … ”http://www.earthcode.org/2015/10/parque-dos-bufalos-4-x-5-especulacao-imobiliaria/
O DESPEJO DA CORUJA Começaram as obras do Minha Casa, Minha Vida no Parque dos Búfalos. Humanos não se sentem ameaçados, mesmo quando falta água. Bichos são diferentes. Leia a história de uma coruja que observa a destruição de sua moradia, o Parque dos Búfalos.
Um trecho: “A coruja-buraqueira recebeu ordem de despejo. Ela não tem faixas de protesto e megafone e nem pertence a algum sindicato, mas ao seu modo vai protestar”
http://paporeto.net.br/vida_pratica/o-despejo-da-coruja/
CONSTRUTORA DIVIDE O TERRENO DO PARQUE, PARA BURLAR AS LEIS DOS MANANCIAIS E PREFEITURA, ABRAÇA IDEIA PARA CUMPRIR META DE CAMPANHA
Carlos Cunha, conselheiro titular do CONSEMA (Conselho Estadual do Meio Ambiente) durante reunião ordinária no dia 30/09/2015 indica que a criação do Parque dos Búfalos pode servir como compensação ambiental do Rodoanel.