O PARQUE DOS BÚFALOS E O FUTURO DE SÃO PAULO

 

ARVORE

São Paulo enfrenta a pior crise de abastecimento de sua história. Daí resta um pedacinho de mata preservada ao redor dessa nossa possível “grande caixa d’água”, a Billings (http://goo.gl/dhpdl4), e o governo municipal, que deveria também estar preocupado com a situação hídrica periclitante da capital, que também deve entender que apesar do abastecimento ser responsabilidade do estado, um município com o poder de São Paulo não pode ficar à mercê da ineficiência estadual assim, uma gestão que mostra, por um lado, clareza ambiental ao investir em ciclovias e, por outro, parece ter sido envenenado pela água que vem recebendo. Que plano é esse que ainda contempla a possibilidade de destruir o Parque dos Búfalos? Existem 18 nascentes lá! (http://goo.gl/HBRT2l)


Como estratégia possível para a crise de abastecimento de SP, uma das soluções apontadas por especialistas é a despoluição da Billings. “Avançar no uso da Billings como um manancial de abastecimento seria uma solução mais sustentável de cuidado com a água. Vamos recuperar uma represa que já existe, usar uma fonte de água ao lado da cidade e não gastar bilhões para construir novas represas em locais distantes e que, não necessariamente, trarão os mesmos resultados no tempo que precisamos”, afirmou Marussia Whately, gestora ambiental e coordenadora da Aliança pelas Águas no início do ano (http://goo.gl/YjpS0x). Parece que ninguém ouve ambientalistas, engenheiros, físicos, geógrafos, consultores internacionais: mesmo diante de tamanho colapso ambiental que São Paulo se encontra, cada um veste sua fantasia de incoerente e se faz de surdo, cego ou mesmo louco.
O sistema Cantareira, que tem capacidade similar à represa Billings, está em estado grave na UTI com 80% de suas matas ciliares de floresta nativa irresponsavelmente no chão (http://goo.gl/3DxWAk). Entrou em um “estado de ineficiência” e, por falta de árvores, não consegue absorver água e recuperar sua capacidade útil (http://goo.gl/0dchKj). O caso é: a Billings também está na UTI! Recebe “esgoto industrial e doméstico, metais pesados e POPs (Poluentes Orgânicos Persistentes), consideradas as substâncias mais perigosas e tóxicas do mundo (http://goo.gl/ZgDwrW)”. Está supercontaminada, cheia de algas por causa da altíssima concentração de nitrogênio e fósforo.

O Parque dos Búfalos é uma das últimas áreas verdes dali e é utilizado para o lazer e recreação da população local. Há outros terrenos ociosos e há também grandes prédios vazios ou ocupados ilegalmente que podem ser transformados em projetos de habitação popular. Se não foi sonho, a atual gestão municipal já viu esse caminho (http://goo.gl/65w0X3). Como é possível a mesma gestão ver um parque em área de manancial como alternativa viável para qualquer coisa que não seja sua preservação? Derrubar árvores em área de manancial para uso da construção civil em plena crise hídrica?

Buffalos Soldiers, vamos aparecer!

COMPARTILHADO DO FACE BOOK: ARVORE, SR TECNOLOGICO

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