Histórico

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Parque dos Búfalos, era uma fazenda de búfalos ilegal as margens do manancial Billings, a empresa Ingaí desmatou o terreno logo após o vigor da nova Lei de manancial. vejam a limpa do terreno. O terreno do parque dos búfalos é um terreno a qual a população mesmo com o desmatamento nunca quis ocupar por moradia, são 39 anos de historia de convívio, relatam os moradores.
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Na Matricula onde garante a posse do proprietário, mostra que a area foi adquirida no ano de 1976, apenas 1/3 do terreno, e que o restante da área pertencia a atinga Ligth (empresa de energia) . o que causa estranheza nesta informação hoje, é que a “proprietária” Incorporadora Ingaí se diz dona de tudo hoje, mesmo das áreas de APP (Áreas de preservação Permanente) que pertencia a antiga ligth. e fala que hoje 2015 vai nos dar um parque público. O grande X da questão é como que uma pessoa adquire uma área de manancial e registra para construção em 1977.

Parque dos Búfalos, em Matriculas antigas, também foi chamado de Sitio Bakunin

 

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Requer observar diretrizes e objetivos consistentes nos arts 1o e 2o da Lei no 9.866/2007 que dispõe sobre diretrizes e normas para a proteção e recuperação das bacias hidrográficas dos mananciais de interesse regional do Estado de São Paulo, garantindo os mananciais como prioritários para o abastecimento público das populações atuais e futuras.

A Área a qual esta denominada como “Parque dos Búfalos” foi desmatada e teve varias atividades ilegais que aconteceu em sua extensão,  crimes como queimadas, extração de minérios, e desmatamento como se pode observar na animação acima. Importante observar que a Lei obriga tanto o estado como os “proprietários de terras assegurar e potencializar a função da Bacia Hidrográfica do Reservatório Billings como produtora de água para a Região Metropolitana de São Paulo, garantindo sua qualidade e quantidade; estabelecer as condições e os instrumentos básicos para assegurar e ampliar a produção de água em quantidade e qualidade para abastecimento da população, com o objetivo de promover a preservação, recuperação e conservação dos mananciais da Bacia Hidrográfica do Reservatório Billings. O que é que não se observar ao decorrer do tempo, a área do Parque dos Búfalos foi desmatada todo este tempo, para em melhor hora servir a especulação imobiliária, com a desculpa de que é uma área degradada.

 

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Observem nas Imagens acima exemplares de rochas bipartidas e implodidas para extração  de minérios e outros, além disso a vegetação totalmente deteriorada provada por queimas em sua extensão muitas vezes com a desculpa de abaixar a mata ou trocar o capim para os gados ainda existentes no lugar dos Búfalos, proporcionando a queimas destes exemplares, MANTENDO ASSIM SEMPRE O CAPIM E O NÃO REFLORESTAMENTO DA ÁREA. Há cerca de duas décadas houve mineração na área (algumas grandes rochas afloradas foram bipartidas, e até hoje se pode observar os orifícios onde se acomodaram as denominadas “bananas” de dinamite). A comunidade lembra-se das explosões relacionando-as aos tremores gerados.

Legislação!!

 

 “Área em questão decorre principalmente da proximidade com a área inundável do Reservatório Billings que é responsável pelo fornecimento de água para 1,6 milhões de habitantes nos municípios de Diadema, São Bernardo e parte de Santo André. O terreno está integralmente inserido na Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais da Bacia Hidrográfica do Reservatório Billings – APRM-B, instituída pela Lei 13.579/2009” 

Assegurar e potencializar a função da Bacia Hidrográfica do Reservatório Billings como produtora de água para a Região Metropolitana de São Paulo, garantindo sua qualidade e quantidade; estabelecer as condições e os instrumentos básicos para assegurar e ampliar a produção de água em quantidade e qualidade para abastecimento da população, com o objetivo de promover a preservação, recuperação e conservação dos mananciais da Bacia Hidrográfica do Reservatório Billings.

No Parque dos Búfalos, se encontra 18 APP (Áreas de Preservação Permanente).
No Parque dos Búfalos, se encontra 18 APP (Áreas de Preservação Permanente).

A preservação da área, conhecida popularmente como “Parque dos Búfalos” (onde se pretende instalar o projeto habitacional), no que tange principalmente à não ocupação por edificações irregulares, acabou se dando principalmente por ações da própria comunidade do entorno, e até mesmo por conta, ironicamente, do impacto do gado e da pastagem sobre a área, uma vez que há, segundo relatos, quase duas mil cabeças de gado ali, aparentemente de diversos donos que moram no entorno. Até então, a proprietária de parte do terreno, a Incorporadora Ingaí, arrendava a terra para esta finalidade.

 

Devido a exploração humana, e mais tarde a criação de Búfalos. o que atraiu a atenção da população, o território Parque dos búfalos, virou ambiente de Domínio público. OS PRÓPRIOS “DONOS” AGIAM COM DESCASO A MATA ATLÂNTICA, A REAL FUNÇÃO DO TERRENO, QUE É A PRODUÇÃO DE ÁGUA. MORADORES DA REGIÃO COMEÇARAM A INIBIR AÇÕES DO TIPO, MUITAS VEZES BOTANDO A PRÓPRIA VIDA EM RISCO, apagando fogos, e desmande do poder público e de algumas pessoas vulneráveis também. Mas tarde a população começou a descobrir o local e admira-lo, as trilhas do parque dos Búfalos, não é só um canal de drenagem das águas, e sim o suor de alguns moradores, que sempre zelaram pelo lugar e deu-se uso a sociedade  do então chamado “Parque dos Búfalos” horas chamado de “Fazendinha do Guacuri”, horas chamado de ” A Trilha do Apurá “ou “Cromo”.

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Atividades realizadas na área,  consulta junto à população de entorno: caminhada, cooper, corrida, paraglider (parapente), campeonato de pipas, empinar pipa, BiciCross, MotoCross, tirolesa, piqueniques, atividade de educação ambiental, etc. Moradores relatam que as revoadas de Pipas, e atividades como treinos de Parapente acontecem já algumas décadas, devido a declividade, e altura de alguns pontos que chegam a 786 metros de altura a nível mar, quase a altura da avenida Paulista, sendo assim ambiente propicio e livre de qualquer obstaculo para voar.

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Um aspecto interessante do Parque dos búfalos é o caráter ecumênico, onde diversas religiões são praticadas em respeito mútuo, com presença marcante de umbandistas, cristãos, e evangélicos, por meio de rituais, procissões e cerimônias.
São as próprias atividades da população na área, listadas acima e praticadas há décadas, que inibiram a ocupação. Em um passado não muito recente, de acordo com relato de um morador, até mesmo os conflitos entre “gangues” de diferentes ocupações do entorno foi responsável por poupar o local de novas edificações. Não raro a população do entorno é quem atua no combate aos incêndios no local, tentando apagá-los antes que afetem uma área muito grande, porém, nem sempre com sucesso, considerando que não possuem material, equipamentos e/ou treinamento especializado.

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A área possui extrema importância para pássaros em migração, como área de descanso, abrigo, alimentação, e até mesmo reprodução. Funciona indubitavelmente como “stepping stone” ou trampolim ecológico, principalmente ao consideramos sua localização estratégica entre o Parque Estadual Fontes do Ipiranga e as porções mais conservadas ao sul da represa e do município.

 

 

 

 

 

 

2 opiniões sobre “Histórico”

  1. Nasci neste lugar em 1964 este lugar tem toda uma história melhor lugar do mundo para mim pois quando nasci neste bairro não tinha nada de saneamento básico água era de poço luz era lamparina mas éramos todos muito feliz hoje me encontro em luto isso mesmo LUTO por estarem matando o meu bairro que tanto amo e uma pena que ninguém tenha vindo me perguntar o que acho de tudo isso tenho histórias lindas desse lugar que tanto amo

  2. Sou contra a destruicao do PQ DOS BUFALOS PQ AMO A NATUREZA E ESSE AMBIENTE PRECISA SER CONSERVADO POR CALZA DOS ANIMAIS AVES ETC… E UMA AREA QUE OS PASSAROS AVES SE REPRODUZEM E SE ALIMENTAM.

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